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O que causa?

O QUE CAUSA INFECÇÃO URINÁRIA?

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         O trato urinário é composto pelos rins, ureteres, bexiga e a uretra, a infecção deste trato é causada quando bactérias invadem esses órgãos. A bactéria que mais causa infecção é a Escherichia coli, que normalmente vive no intestino grosso sem causar males, só passa a causar problemas quando chega ao trato urinário.  

         Quando a E. Coli. atinge esses segmentos, estes ativam suas células de defesa com a finalidade de matar a bactéria. Outras bactérias ativam a mesma resposta portanto precisamos seguir as recomendações médicas sobre o tratamento específico. No final desse site esta presente um vídeo explicativo, que recomendamos que assista.   

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O QUE CAUSA INFECÇÃO URINÁRIA?

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    A definição de infecção urinária é quando há colonização dessa bactéria (ou outros agentes nocivos) que infeccionam o aparelho urinário em um de seus segmentos que são a uretra, bexiga urinária, os ureteres e os rins. As infecções do trato urinário são mais comumente causados pela bactéria  Escherichia coli, que é gram-negativa e do grupo de aeróbias comensais. São numerosas no intestino grosso, onde apresentam-se em cepas e em regulação e equilíbrio microbiano, não apresentam patogenicidade e atuam na digestão. Outras bactérias são associadas às ITUs, como: Staphylococus saprophyticus, Klebsiella sp, Proteus mirabilis e Enterococcus faecalis. 

    A partir do momento em que a bactéria entra em contato com os órgãos do aparelho urinário, inicia-se uma resposta imune inata. O conceito de resposta imune inata é quando mecanismos de defesa já predispostos no organismo atuam, não há memória celular e portanto é mais rápida e possuem a mesma “estratégia” para mais de um tipo de agente. Embora todas as células envolvidas nesse tipo de defesa possuírem suas respectivas funções, são destacados os macrófagos e neutrófilos pela fagocitose e as outras pela produção de quimiocinas e citocinas. 

    Um dos primeiros constituintes da resposta inata é a barreira natural, que consiste nesses tipos de infecção, na mucosa vesical. Ela possui mucina, uma substância que quando produzida naturalmente ajuda para a não fixação das bactérias no ambiente. A E. Coli, como outras bactérias, possuem uma característica chamada “virulência”, que determina algumas reações imunológicas. Um dos principais fatores para isso é a presença de Pili e o tipo dele, pois eles resultam em maior ou menor aderência da bactéria à célula. O Pili tipo  I possui atração e consegue se ligar a manose da superfície uropitelial e os macrófagos conseguem matar a bactéria sem a necessidade de um anticorpo específico, auxiliados por leucócitos que possuem receptores para esse tipo e auxiliam na fagocitose. O Pili tipo P é atraído por glicolídes no urotélio e à determinados grupos sanguíneos o que a torna mais complicada pois aumenta a virulência e dificulta a fagocitose,ressalta-se que a E.Coli pode apresentar um desses dois tipos, ou os dois em conjunto.

    A atuação dos anticorpos é para complementar a resposta ativando a via clássica. O IgA, por exemplo, possui a capacidade de aderir-se a bactéria e impedir a fixação dela na mucosa, ou ligar-se às toxinas que elas produzem, neutralizando-as. No epitélio do trato urinário há ainda os receptores TRLs. 

    Esses receptores do tipo Toll (TLR: toll-like receptors) constituem um grupamento de são uma família de proteínas transmembrânicas de tipo I cujas funções compreendem em reconhecer os polissacarídos dessas bactérias gram-negativas e ativar a resposta imune inata do hospedeiro. Além disso são fatores estimulantes para as citocinas IL-6 e IL-8 e pela comunicação que transporta neutrófilos para a mucosa. A ação das citocinas, com ênfase nas TNF-α, IL-1 e IL-6 também ocorre sob o hipotálamo, fazendo com que o hospedeiro aumente a temperatura corporal e dessa maneira inibe a multiplicação bacteriana. 

Outra proteína, chamada C reativa (PCR), produzida por células hepáticas nas infecções bacterianas, possui afinidade aos fosfolipídios de membrana de algumas bactérias e catalisa a ação da fagocitose por meio dos neutrófilos. No final desse site esta presente um vídeo explicativo, que recomendamos que assista.   

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Referências

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MACHADO, Paulo R. L. et al. Mecanismos de resposta imune às infecções. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abd/v79n6/a02v79n6.pdf>. Acesso em: 12 set. 2019. 
 

AMHAZ, Juliana Mota Khalil. Alterações na resposta imune inata e adaptativa induzidas por Escherichia coli enteroinvasora em modelo murino. 2016. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-07062016-173218/pt-br.php>. Acesso em: 12 set. 2019.

 

ABORDAGEM diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário: ITU. Revista da Associação Médica Brasileira, SCIELO, ano 2003, v. 49, n. 1, p. 1-1, 9 set. 2003. SITE.Acesso em: 12 set. 2019.

 

PATOGENIA DA INFECÇÃO URINÁRIA. Orientador: Dr. Rubens Wolfe Lipinski. 2011. 18 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Pediatria) - Residência Médica., São Paulo, 2011. SITE. Acesso em: 12 set. 2019.

 

FIGUEIREDO, José Alaor de Figueiredo. Infecção Urinária. 12 set. 2019. 2 Imagens. SITE.

 

HEILBERG, HEILBERG IP ET AL. ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA TERAPÊUTICA NA INFECÇÃO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO URINÁRIO - ITU. ITU, scielo, 9 nov. 2003. SITE.

 

UROLOGIA fundamental. In: FIGUEIREDO, José Alaor de Figueiredo. Infecção Urinária. saudedireta.com.br: Sbu, 2010. SITE.

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VÍDEO EXPLICATIVO:

Esse vídeo é para esclarecer o funcionamento das infecções de trato urinário em idosos: 

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area da saúd
RESUMO
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